O motivo foi simples, porque quem implementou o GOTO, ou o expôs além da implementação interna do motor, achou que era mais simples e lhe dava jeito num projeto específico em que estava a trabalhar. Foi introduzido na versão 5.3.0 por Sara Golemon, teve imensa discussão e acabou por ser tornar realidade quando a versão foi lançada... pessoalmente, acho que foi mais um dos casos de adicionar "uma coisa só porque as outras linguagens também têm e aqui neste caso particular dá jeito". Como já disseram, podes usar, e até podes considerar mais simples, além de que em PHP o GOTO limita o local para onde podes saltar, ficando preso no contexto actual de execução.
Mesmo assim, a única situação onde vi necessidade de algo do género em PHP era no tratamento de erros/limpeza de código por falha do sistema de excepções e para evitar duplicar (várias vezes) código que precisa ser sempre executado. Depois do PHP 5.5 e com o bloco finally essa necessidade deixa de existir, atualmente com PHP 7 não imagino uma única boa utilização de GOTO.
Em JS, atenção que o link anterior tem uma solução identificada que era uma piada (alguns links estão quebrados), não há uma forma tão "limpa" como em PHP, e se jáé confuso o código JS sem GOTO, com as labels ainda fica pior.
A ideia de que GOTO é mau é antiga e isso pode até ser visto como um ponto a favor de revisitar a ideia e voltar a introduzir a utilização da instrução mas para linguagem de programação generalistas, actuais, as estruturas que estão disponíveis resultam em código mais seguro e mais legível. Em linguagens de baixo nível talvez seja a única opção mas mesmo aíé discutível.
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